Se pensamos num quebra-cabeça, nos vem nítida em mente a imagem daquelas pecinhas separadas que se encaixam para formar uma grande figura. Olhando direitinho, nossa vida pode ser comparada a uma dessas montagens, em que as pecinhas são substituídas pelos momentos vividos. Assim como um grande quebra-cabeça, existem também na vida aquelas peças que mais difíceis de encaixar e até outras que parecem não ter nada em comum com a imagem, mas uma coisa é certa, passadas essas ocasiões, todos os componentes encontram seus lugares e podemos perceber o propósito de cada pedaço. A trabalhadora Alessandra Vieira nos convida hoje a refletir acerca das fases de sofrimento que enfrentamos em nossa caminhada, nos dando instruções para retirar de cada uma um ensinamento. Confere o vídeo que ela preparou!
Por que sofremos?
Vivemos na terra, um planeta que é estruturado para ser um espaço de expiação e prova, onde passamos por parte da jornada que nos é designada de acordo com as necessidades particulares de cada espírito. Ilustrando esse trecho a partir do livro Justiça Divina, psicografado por Chico Xavier pelo espírito Emmanuel, vê-se que aqui somos todos espíritos adoecidos em processo de restauração, sendo, então, o sofrimento um resultado de violações e abusos passados, em que a lei divina foi desrespeitada e os deveres, negligenciados. Através dele e somente vivendo verdadeiramente a dor é que nos é dada a oportunidade de remediar as imperfeições do espírito, já que os males nos incentivam a despertar a consciência de uma existência eterna, de uma realidade superior. Sendo assim, é necessário que saibamos valorizar o sofrimento e reconhecer os aspectos positivos a ele vinculados.
Como podemos passar pelos momentos árduos de forma construtiva?
Vimos que, quando aproveitadas, as ocasiões de dor e sofrimento podem se transformar em terrenos férteis à aprendizagem e à evolução. Mas será que é fácil assim? Não, não é. Com algumas estratégias, porém, podemos começar a refletir e tornar o movimento cada vez mais familiar. Que tal começar pensando qual o entendimento atual que temos da dor? Já somos capazes de vislumbrar alguma bênção no sofrimento? Pode até parecer estranho, mas se relacionarmos com as motivações do sofrimento que vimos acima, é possível ir agregando à nossa visão a capacidade de olhá-los de maneira mais positiva. Os questionamentos seguintes podem pensar o que aprender com as experiências específicas: O que há de bom nessa nova realidade? Que aprendizados você tirou dessa situação? Desse modo, adotamos a atitude mais correta frente aos percalços que nos assolam, a de conformação lúcida, na qual entende-se as raízes daquela situação, aceitando-a sem rebeldia, mantendo o trabalho perseverante no bem e tendo em mente que tudo serve a um propósito superior.
Indicação de leitura:
Justiça Divina (Chico Xavier ditado por Emmanuel)
Vida, desafios e soluções (Divaldo Pereira Franco ditado por Joanna de Ângelis)
Curando as emoções feridas, vencendo os males da vida (Martin H. Padovani)
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