Gentileza é o resultado de um conjunto de gestos simples que têm o amor como base.
Amabilidade, afabilidade, doçura, empatia e compaixão são alguns destes gestos, os quais
precisam fazer parte do nosso dia a dia para que, assim, possamos tornar nossas vidas mais
leves e alegres. Quando se tem uma atitude gentil, acende-se uma luz que deixa memórias em
nosso espírito, memórias estas que transformam vidas e são acessadas sempre que agimos a
favor do bem.
A atitude gentil é parte integrante de quem somos, de como enxergamos e nos colocamos
diante do mundo. Depende, portanto, da nossa vontade de agir. Ser gentil, por mais natural
que seja, não é fácil. Requer muito autoconhecimento e maturidade para saber o nosso limite e
saber respeitar o limite do próximo. Ser gentil é oferecer o nosso melhor e tentar extrair o
melhor do próximo ao entendermos que somos seres divinos, filhos de Deus, e, portanto,
apesar das falhas, temos a bondade intrínseca ao nosso ser.
A gentileza é bondosa, humilde e amorosa. Por menor que seja o ato, já poderá ser o
suficiente para fazer a diferença na vida de um ser. No entanto, é preciso estar aberto para dar
e receber a contribuição do irmão, seja esta qual for.
Ser gentil, quanto nos custa? No vídeo, nossa trabalhadora Júlia Albuquerque fala sobre esse
assunto e nos convida a amarmos uns aos outros, sem medo, sem julgamentos nem
preconceitos, para que consigamos construir um mundo de paz.
Portanto, vivamos com amor e cultivemos o amor ao nosso redor!
Para reflexão, logo abaixo há a linda e inspiradora poesia de Casimiro Cunha, A Ponte. E
fazemos a você, leitor, a seguinte indagação:
● o que você deseja construir na vida das pessoas: pontes ou muros?
Cartilha da Natureza – A Ponte
Onde a estrada se biparte,
Parando sem que prossiga,
Manda o Pai que se construa
A ponte bondosa e amiga.
Consagrada ao bem dos outros,
Todo instante, atenta a isso,
Dom dos céus a revelar
O espírito de serviço.
Suspensa sobre as alturas,
Onde uma queda ameaça,
Sem privilégio a ninguém,
A ponte serve a quem passa.
Sempre pronta no caminho,
No seu esforço incessante,
Todo o tempo, dia e noite,
É bondade vigilante.
Sanando dificuldades,
Dá-se ao que vai e ao que vem,
Pratica com todo o mundo
A divina lei do bem.
Por gozar-lhe toda hora
Seu constante e terno amor,
Os homens nunca refletem
Na extensão do seu valor.
Muita vez é necessário,
Para que o possam sentir,
Que em meio da tempestade
A ponte venha a cair.
No instante em que cada qual
Vê que o bem próprio periga,
Já ninguém mais desconhece
Quem era essa grande amiga.
A ponte silenciosa,
No esforço fiel e ativo,
É um apelo à lei do amor ,
Sempre novo, sempre vivo.
Vendo-a nobre e generosa,
Servindo sem altivez,
Convém saber se já fomos
Como a ponte alguma vez.
Obra Psicografada por Francisco Cândido Xavier,
pelo Espírito Casimiro Cunha
Indicação de literatura:
● Cartilha da Natureza – Chico Xavier, pelo espírito Casimiro Cunha
● Auta de Souza, a gentil mensageira do amor
● Abrigo – Chico Xavier, pelo espírito Emmanuel
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