A terceira parte de O Livro dos Espíritos, dedicada as Leis Morais, é composta por 12 capítulos, onde encontramos o conjunto de leis divinas que regem a dimensão moral do ser. No décimo capítulo, intitulado “Lei da Liberdade”, os espíritos respondem a questionamentos relacionados a liberdade que o homem possui, seus limites, tipos de liberdade e outros temas como escravidão e livre-arbítrio, como descrito a seguir.
No Capítulo X – Lei da Liberdade
O capítulo em questão se baseia na descrição simples e de fácil compreensão sobre liberdade humana. Inicialmente é deixado claro que a liberdade natural que o homem possui não é absoluta. Nós precisamos uns dos outros e existem direitos a serem respeitados. Mas lembra que a obrigação de respeitar os direitos alheios não retira do homem o direito de ser dono de si mesmo, porque esse é um direito que a Natureza concede.
Nas sábias respostas dos espíritos, além da liberdade Natural, são esclarecidas a liberdade de pensar e a liberdade de consciência. Pelos questionamentos de Kardec conseguimos compreender a relação entre essas liberdades. A consciência é um pensamento íntimo que pertence ao homem, assim como todos os pensamentos. O homem não tem o direito de colocar obstáculos, nem à liberdade de consciência, nem a liberdade de pensar. Pelas Leis humanas, o homem regula as relações de homem para homem; pelas Leis da Natureza, Deus regula as relações entre Ele e os homens.
Questões acerca do livre-arbítrio, fatalidade e conhecimento do futuro também são respondidas. Tais como:
“A deformação das faculdades tira o livre-arbítrio do homem?”; “Se a hora da morte é inevitável, as preocupações que tomamos para evitá-las são inúteis?”; “Com que objetivo o futuro é ocultado do homem?”,
dentre outras, também são contempladas neste rico capítulo. Ao final Kardec traz um resumo teórico da motivação das ações do homem na perspectiva do livre-arbítrio.
Dá o play para conferir o vídeo que Rosa Candida preparou sobre este capítulo!
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