Você já se perguntou sobre o que é essencial para você? Em um momento delicado, vivenciado por todo o mundo, o ar, algo simples que a natureza nos dá gratuitamente, é o bem mais essencial e o necessário. Não é o dinheiro, não são as posses, apenas o ar. Então, o que estamos mais valorando em nossas vidas? Quais os temores, angústias, medos e excessos que estamos cometendo com nós mesmos?
Júlia Albuquerque nos convida a fazer essa reflexão. No início de maio ela nos ajudou a entendermos sobre quais emoções estão endurecendo nossos corações, agora ela demonstra que todos nós temos desejos, sonhos, mas que somos seres com necessidade reais e que precisamos olhar para o que verdadeiramente precisamos.
A essência
Essencial, pelo que o próprio dicionário define constitui o mais básico, o mais importante em algo, ou seja, o fundamental. Em contrapartida, supérfluo significa o que ultrapassa a necessidade, aquilo que é mais do que se necessita, o desnecessário.
Todos nós possuímos desejos, sonhos, mas também somos seres com reais necessidades que devem ser garantidas para assim ser possível vivermos nossos sonhos. A grande maioria quer trabalhar melhor, ganhar mais e ter mais sucesso, mas não se dão conta que para isso o que elas precisam, por exemplo, é priorizar a saúde.
O bem-estar não é algo ruim, não é algo que deve ser abolido, entretanto é importante que saibamos que a experiência da felicidade não está no acúmulo das riquezas, no orgulho, na vaidade e sim na simplicidade, seja naquele nascer do sol, no cheiro que lembra infância, no abraço acolhedor, no chocolate quentinho. O Livro dos espíritos nos explica mais sobre isso:
719 – É repreensível ao homem procurar o bem-estar?
O bem-estar é um desejo natural. Deus não proíbe senão o abuso, porque o abuso é contrário à conservação. (O Livro dos Espíritos – Livro III – capítulo V – pergunta 719).
O ser humano muitas vezes não respeita os limites das suas próprias necessidades. Na ganância de querer ser sempre melhor, de querer estar sempre sendo notado, reconhecido e admirado termina por acumular e exceder o necessário em diversas áreas de sua vida.
Os excessos materiais são notórios, mas o que estamos fazendo com os sentimentos que são despertados em nós? Julia em sua fala explica que ser humilde e reconhecer o que é essencial é olhar para nós mesmos, para o nosso interior e vermos o que está na nossa essência. Teremos sempre desafios, inquietações e medos, mas cabe a nós reconhecer o que é essencial para o nosso amadurecimento, para a nossa evolução e o que está em excesso que precisamos dispensar.
O Frei Aloísio Fragoso expõe em seu recente texto que “tudo quanto adquirimos, perdemos, quanto mais se vive mais se perde, e, do que acumulamos, o que vai restar como legado pessoal? Nada, senão o que fomos.” Da mesma forma O Livro dos Espíritos, na pergunta 716, afirma:
716 – A Natureza não traçou o limite das nossas necessidades em nossa organização?
Sim, mas o homem é insaciável. A natureza traçou o limite de suas necessidades em sua organização, mas os vícios alteram sua constituição e ele criou para si necessidades que não são reais. (O Livro dos Espíritos – Livro III – capítulo V – pergunta 716).
Portanto, convidamos você a se aproximar da sua essência. A nossa existência terrena é passageira e apenas permanecerá o que somos. O que estamos cultivando dentro de nós mesmos? a partir do momento em que entendermos o que nos é essencial, iremos nos libertando das vaidades, das competições e buscaremos para a nossa vida as palavras de Joanna De Ângelis:
“Saúde, paz, alegria, trabalho e autorrealização sejam-te as raras moedas de que necessitas para a jornada humana…”
Então, respira fundo, se conecta com sua essência e dá o play para conferir na íntegra esse vídeo repleto de ensinamentos. Paz e Luz!
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