A existência do espírito é algo contínuo que está no processo de crescimento, evolução, rumo à plenitude, à iluminação e assim deve ser compreendido.
É no corpo infantil que o espírito encontra-se momentaneamente adormecido, em processo de esquecimento das vidas passadas para se colocar como apto a receber os cuidados necessários para que possa usufruir da experiência terrena. O Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo 8, assim explica:
“…durante os primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, porque as ideias que formam o fundo do seu caráter estão ainda adormecidas. Durante o tempo em que seus instintos dormitam, ele é mais flexível e, por isso mesmo, mais acessível às impressões que podem modificar sua natureza e fazê-lo progredir, o que torna mais fácil a tarefa imposta aos pais.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 8, 4 – Deixai vir a mim as criancinhas).
Enquanto criança o espírito está no processo de ir se apropriando do corpo material como veículo de amadurecimento. Por ser criança, é mais suscetível de se deixar enganar pelos espíritos não tão esclarecidos e por isso, precisam de cuidados e atenção por parte de seus pais.
“Uma vez que o Espírito da criança já viveu, por que não se mostra ele, desde o nascimento, tal qual é?
Tudo é sábio nas obras de Deus. A criança tem necessidade de cuidados delicados, que só a ternura materna pode lhe dar, e essa ternura cresce com a fraqueza e a ingenuidade da criança. Para uma mãe, seu filho é sempre um anjo, e precisaria que assim fosse para cativar a sua solicitude;”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 8, 4 – Deixai vir a mim as criancinhas).
Jacobson Trovão, em live para FEBtv, explica que até os sete anos de idade as crianças ainda estão transitando nos dois planos, estando ainda muito vinculadas ao compromisso que fizeram antes de reencarnar, estando assim, mais suscetíveis aos fenômenos sensíveis e assim à mediunidade. Neste período os pais devem ficar atentos aos seus filhos para trazerem os melhores valores do Evangelho para assim auxiliá-los neste processo da infância. E como os pais deveriam tratar esse assunto?
Para Jacobson, os pais devem tratar o tema com muita naturalidade, nem menosprezando, nem supervalorizando. Ele esclarece que os pais precisam aprender a prestar atenção nos filhos, no que eles estão dizendo, nos sonhos que estão tendo, mas não questionando-os, nem pedindo informações, pois a criança tem a tendência de naturalmente esquecer essas percepções.
Desta forma também entende a doutrina espírita quando expõe no Livro dos Médiuns que estimular o desenvolvimento da mediunidade na criança, através de questionamentos é algo muito perigoso, esclarecendo que neste momento caberia aos pais apenas falar sobre as consequências do ponto de vista moral.
“Há inconvenientes em desenvolver a mediunidade na criança?
Certamente, e sustento que é muito perigoso; porque esses organismos fracos e delicados seriam muito abalados e sua jovem imaginação muito excitada; além disso, os parentes sábios as afastarão dessas ideias, pelo menos, delas não lhes falarão senão sob o ponto de vista das consequências morais.”
(O Livro dos Médiuns, Cap. 18, 221, 6 – Deixai vir a mim as criancinhas).
Desta forma, Júlia Albuquerque nos convida a pararmos de pensar que tudo o que ocorre na infância de uma ordem mais lúdica e mais sútil, a qual não podemos explicar, seja algo problemático. Muito pelo contrário, devemos encarar como um processo de amadurecimento e assim acolher.
É preciso, assim, repensar a experiência da mediunidade na infância não como algo assustador, mas como algo natural, mas que não deve ser incentivado, apenas acolhido e explicado. Márcio Costa assim aconselha no seu artigo sobre Mediunidade na Infância para a Agência Espírita Brasil:
“Em todos os casos, observar, se instruir e buscar uma orientação Espírita adequada é fundamental para melhor orientar a criança”.
E em seu texto sobre o assunto termina pontuando que:
“Mediunidade não é brinquedo”.
MEU filho tem 3 anos, e nos salvou de um acidente horrível com gás em casa. Disse que o vovô que faleceu a quase 1 ano quem o acordou.
Mais o que mais tem me preocupado, é que ele diz ver uma mulher assustadora a noite ao meu lado da cama 😔
Pouco tempo antes dele me contar, eu estava tendo problemas para dormir e com a ansiedade bem atacada.
Não sei como proceder, nem sei se essa mulher assustadora pode estar fazendo algum mal a nossa família. ( o acidente, foi que durante a madrugada, a mangueira da.botija de gás saiu sem.explicacao do fogao, espalhando o gas pela casa toda.
U.a botija inteira….
Gostaria muito se possível uma orientação.
Agradeço muito.
Olá Gabriela, é interessante que você faça alguns procedimentos:
1 Vai no CONTATO – Fale conosco aqui do site e manda uma mensagem. Coloca no assunto “Tratamento de desobsessão à distância” e na mensagem você coloca o nome + idade de cada um e o endereço de vocês. Fala também que seu filhinho está vendo uma pessoa ao seu lado. A equipe de tratamento da Quinta vai receber e direcionar a tua mensagem.
2 Fazer o Evangelho no Lar com o seu filho é muito importante. Pode ser uma vez na semana ou quantos dias vocês puderem, é preciso escolher dia e hora. Aqui no site, você vai em Evangelho e lá tem um post com vídeo explicando como fazer o Evangelho com as crianças, com dicas de livro… Assim você vai recebendo assistência dos amigos espirituais no exercício do bem, vai harmonizando a sua casa…
3 Quando acontecer dele ver, você vai conversando com ele, diga para ele não se assustar com a “moça”, vamos dizer para ela que aqui não é a casa dela, mas que tem amigos que vão ajudar a encontrar o lar dela… Explique a ele que ela está perdida, mas que ela vai encontrar o caminho de volta para casa dela… e orem juntos…
Todas essas práticas vão auxiliar no processo, ele tem um anjo da guarda querido, a imagem do vovô.
Paz e luz!