Já é assunto recorrente por aqui o fato de que é através do outro e com o outro que construímos as nossas vidas. Hoje, a nossa trabalhadora Josy Vicente traz uma temática bem pertinente ao momento que temos enfrentado nos últimos meses. Uma das implicações que a pandemia nos mostrou foi a oportunidade de repensar as nossas ações, lembrando que estamos todos interconectados, servindo e vivendo por um bem maior. Para que assim o fluxo siga, uma das ferramentas essenciais está na capacidade de colaborar. 

Os grandes acontecimentos com repercussões sociais, como as epidemias, pandemias e catástrofes fazem surgir em nós um desejo, uma força maior, que nos move em direção às necessidades do momento e daqueles que o enfrentam. Desperta o ímpeto de ajuda, o sentimento de compaixão e o movimento de colaboração, essa que, por sua vez, é descrita no dicionário como ato ou efeito de colaborar, de trabalhar em conjunto. A colaboração pode até ser parecida com a cooperação no ponto de culminância, mas diferem-se ao longo do processo. Enquanto a segunda é o resultado de um conjunto de trabalhos individuais, a primeira trata de um esforço coletivo, um trabalho em que todos colocam um pouco de si em prol de um objetivo comum, construído a um só tempo. 

Apesar de termos visto que situações adversas têm o poder de inspirar o colaborar, é necessário que o apliquemos no dia a dia, observando, ouvindo, parando para olhar verdadeiramente os contextos nos quais estamos inseridos. É através dessa atenção que podemos perceber como contribuir com as situações, dando aquilo que podemos e buscando o complemento daquele outro que divide o caminho. A frase trazida pela nossa colaboradora expressa a exata mensagem que gostaríamos de deixar: “Eu faço o que você não pode e você faz o que eu não posso, juntos, podemos muito mais”, Madre Tereza de Calcutá. Juntos em colaboração, construímos um mundo melhor. Esperamos que aceite o convite. 

Aperta o play para ouvir Josy!