Maternidade – um tema lindo! Longe de querer romantizar esta temática… se vivemos num mundo bem complexo e exigente para com as mulheres, o que dizer sobre as mães? Ser mãe, por si só, já se apresenta como um grande desafio na vida da mulher.
Muito tem se falado sobre parentalidade hoje em dia, estamos vivendo um momento em que a sociedade está vendo que existe, de fato, a necessidade de fazer algo diferente no tocante à criação dos filhos, formação das famílias, ser Pai e ser Mãe.
Sabemos que são tantas as tarefas que historicamente a mulher acumula, que uma atenção precisa dada quando a mesma percorre o caminho da maternidade. Ao longo da história, a mulher foi colocada num lugar de exclusiva cuidadora e procriadora, cuidando do homem, da casa e dos filhos. O tempo foi passando e essa condição de exclusividade foi mudando e a mulher foi e vem tomando espaço e ocupando todo e qualquer lugar que deseje, possa, consiga e lhe faça sentido.
E outro ponto bem importante é que sabemos que nossa sociedade ainda vê a mulher que é mãe como responsável por tantas coisas, pelo bem estar de todos, pela saúde física e emocional de todos à sua volta, compara ela com outras mulheres, com a própria mãe, com as mães de gerações anteriores da família, gerando exaustão, desequilíbrio de tarefas e funções, sobrecarga, muita expectativa e, como consequência, uma série de frustrações.
Podemos afirmar que poucas coisas na vida são tão transformadoras como a maternidade e, por isso, devemos aproveitar as oportunidades para refletir e entender o que podemos fazer diferente, cobrar menos, respeitar mais e dividir as tarefas.
Confere o vídeo que Ana Paula preparou sobre isso, apertando o Play!
Aprendendo sempre com a Codificação
Sabemos que a maternidade é divina, carregar um novo ser, comprometer-se com ele, responsabilizando-se por ele gerado ou adotado, é uma jornada constante e para sempre, acertada em comum acordo, fazendo parte do plano reencarnatório dos envolvidos.
Nas obras da Codificação encontramos sempre o suporte de esclarecimento onde nos alimentamos, ancoramos e crescemos com esta doutrina de amor. Nossa trabalhadora Ana Paula indica no vídeo onde podemos encontrar algumas passagens do tema na codificação: no Livro dos Espíritos encontramos a pergunta de número 890, nos instruindo sobre amor maternal.
Pergunta 890: O amor maternal é uma virtude ou um sentimento instintivo, comum aos homens e aos animais?
Resposta: É uma coisa e outra. A Natureza deu à mãe o amor pelos filhos, no interesse de sua conservação; mas, no animal, esse amor é limitado às necessidades materiais: cessa quando os cuidados se tornam inúteis. No homem, ele persiste por toda vida e comporta um devotamento e uma abnegação que constituem virtudes; sobrevive mesmo à própria morte, acompanhando o filho além da tumba. Vedes que há nele alguma coisa mais do que no animal.
E, no evangelho segundo o espiritismo, temos algumas passagens que falam sobre maternidade, paternidade, laços de família, e as responsabilidades mútuas de pais e de filhos perante as encarnações deles.
No capítulo IV – Ninguém pode ver o reino dos céus se não nascer de novo – temos instruções sobre os laços de família fortalecidos pela reencarnação; já no capítulo XIV – Honrai a vosso Pai e a vossa Mãe – destacamos uma frase de Santo Agostinho no item 9 que diz “… Merecei as alegrias divinas que Deus atribui à maternidade, ensinando a essa criança que ela está sobre a Terra para se aperfeiçoar, amar e bendizer…”, pra gente pensar nessa função divina de maternar.
Vamos conhecer um pouco mais sobre Parentalidade?
O Educador Parental é um profissional que surge nas demandas e transformações atuais da sociedade, para caminhar junto às mães e pais, professores e psicólogos. De tão recente, os profissionais que se autodenominam assim, debruçam-se em livros, estudos e aprofundamentos em teorias que falem sobre o caminho desse período da vida que passam homens e mulheres quando chega sua hora de criar filhos. Aliando essa perspectiva de repensar a criação à reflexão realizada acima, reafirma-se a necessidade de comprometimento de ambos os cuidadores no percurso da parentalidade, aliviando a sobrecarga feminina e aumentando a harmonia familiar.
O LIV – Laboratório de Inteligência de Vida, programa que desenvolve educação socioemocional em escolas, realizou uma entrevista com Lua Barros, para contribuir com a temática e fomentar o material que o programa oferece aos pais e alunos.
Lua Barros, mãe de 4 filhos, que por ouvir e não se acomodar com suas próprias inquietações na criação dos filhos, começou a buscar referências nos estudos em como poderia tornar a relação familiar mais leve. Iniciou pela disciplina positiva, intensificou os estudos na parentalidade positiva, comunicação não violenta e inteligência emocional. Seu perfil, @luabarrosf, conta com mais de 130 mil seguidores. Confere a entrevista com ela no link a seguir!
0 comentários