Júlia Albuquerque
É em junho que se comemoram as festas da colheita! Se plantado no tempo certo, cuidado e esperançado, em junho o milho está pronto para ser colhido, para ser alimento, para ser motivo de comemoração e partilha, para ser testemunha, mais uma vez, da garra e da alegria do povo que precisa de tão pouco para escancarar a beleza que é viver.
Em tempo, o que será que podemos aprender com a sutileza desse ciclo de plantio, cuidado, paciência e colheita?
A Parábola do Semeador (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap 17), nos traz a reflexão a respeito de onde e como estamos plantando as nossas sementes. Sobre a nossa responsabilidade em acolher, experimentar e difundir a iluminação através do Amor Maior.
Sabemos que o Universo é regido pela Lei de causa e efeito, sabemos também que o plantio é livre mas a colheita é inevitável.
Cada semente carrega em si a potência de ser árvore para oferecer alimento, sombra e até o galho para pendurar o balanço da criança.
Portanto, estejamos atentos ao que plantamos, e como cuidamos para não contaminarmos nossa plantação com os “agrotóxicos” do orgulho, vaidade e rancor.
Que nos dediquemos a sermos semeadores da esperança, da alegria, do bem e da luz para que no tempo da colheita, assim como acontece nas festas juninas, possamos brincar, celebrar, partilhar nos deliciar com a fatura e a abundância de amor que Deus nos oferece.
Belo texto e mensagem maravilhosa, Julia. Muito grata!