Essa parte do livro é para quem se interessa pela formação do mundo. Os capítulos falam sobre a Criação e do Princípio Vital.
No Capítulo III – DA CRIAÇÃO
Aqui são apresentados temas de interesse geral da humanidade que nos trazem explicações simples e de fácil compreensão sobre a formação dos mundos e dos seres vivos, o povoamento do Planeta Terra, sobre Adão e sua condição bíblica de primeiro homem a existir no mundo, as causas da diversidade das raças humanas, a pluralidade dos mundos e, por fim, algumas concordâncias e considerações sobre a visão dos espíritos e os conceitos bíblicos sobre a Criação.
Nas sábias respostas dos espíritos podemos entender um pouco mais sobre a formação dos mundos, que ocorreu a partir da condensação da matéria espalhada no espaço, e também sobre qual o destino da matéria dos mundos já formados que deixaram de existir.
Eles respondem, também, acerca da origem da vida na Terra, que se deu pela reunião dos princípios orgânicos já existentes no planeta, e nos informam que, antes da formação da Terra, esses elementos orgânicos estavam em “estado de fluido no Espaço, no meio dos Espíritos, ou em outros planetas, à espera da criação da Terra para começarem existência nova em novo globo”.
Questões como “a espécie humana começou por um único homem, conhecido por Adão dos textos bíblicos?”; “em que época viveu Adão?”; de onde vêm as diversidades físicas e morais que diferenciam as raças humanas na Terra?”; “todos os globos do Espaço são habitados?” Dentre outras, também são contempladas neste capítulo, que se encerra com interessantes “considerações e concordâncias bíblicas concernentes à Criação”.
No Capítulo IV – DO PRINCÍPIO VITAL
Nesta parte são respondidos questionamentos relativos aos seres orgânicos e inorgânicos, a vida e a morte, a inteligência e ao instinto, sendo as explicações fornecidas pelos espíritos fontes de novos conhecimentos, o que nos auxilia na compreensão da vida em nosso planeta.
Alguns pontos interessantes podem ser destacados deste capítulo, por exemplo, o fato de que a força que une os elementos da matéria nos corpos orgânicos e nos inorgânicos é a mesma “em decorrência da lei de atração que é igual para todos” e também que a matéria é sempre a mesma tanto nos corpos orgânicos como nos corpos inorgânicos, sendo que nos corpos orgânicos ela está animalizada em decorrência de sua “união com o princípio vital.”
Este princípio vital, que provém do fluido universal, é um só para todos os seres orgânicos, sendo “modificado segundo as espécies”. Ele tem a função de dar movimento e atividade aos seres orgânicos, o que os distingue da matéria inerte, porquanto o movimento da matéria não é a vida”.
Outros temas que sempre interessam aos homens, que são inclusive objetos de ponderações e análises em muitos círculos de estudos, também podem ser melhor compreendidos por nós a partir das respostas dos espíritos neste capítulo. Qual “a causa da morte dos seres orgânicos?”; “o que é feito da matéria e do princípio vital dos seres orgânicos, quando estes morrem?”; a “inteligência é atributo do princípio vital?”; “qual a fonte da inteligência?”; “pode estabelecer-se uma linha de separação entre instinto e a inteligência, isto é, precisar onde um acaba e começa a outra?; “é acertado dizer-se que as faculdades instintivas diminuem à medida que crescem as intelectuais?”.
Este é mais um capítulo desafiador deste belo e instrutivo “Livro dos Espíritos”, que nos induz a reflexão e nos alerta para um fato crucial para nossa melhor condução na vida: a razão, que permite a escolha e dá ao homem o livre-arbítrio, seria “infalível, se não fosse falseada pela má educação, pelo orgulho e pelo egoísmo”, tão presentes ainda na raça humana.
Dá o play para conferir o vídeo que Luciana Costa preparou sobre estes dois capítulos!
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