Se considerarmos o coração por seu aspecto fisiológico o veremos como o órgão que bombeia o sangue fornecendo os nutrientes e o oxigênio necessários para a manutenção da vida. Afinal, é uma função bastante nobre, mas o nosso coração vai muito mais além disso. Ele representa também o centro do sistema energético humano e funciona para manter nossa força vital viva, movimentando o amor através de nossas vidas.
O coração é o centro do amor, ele nos permite sentir amor por nós mesmos e pelos outros. Ele é também o local onde sentimos compaixão, alegria e paz. Conforme expressamos esses sentimentos o amor, cada vez mais, permeia os aspectos de nossa vida.
Assim, da mesma forma que um “endurecimento” do órgão físico traz graves prejuízos para a manutenção da vida corpórea, o endurecimento do coração energético ocasionará, ao longo do tempo, um coração destituído de sua função essencial de emanar o amor e a compaixão, com subsequentes prejuízos para a relação do indivíduo consigo mesmo e com tudo e todos ao seu redor e, principalmente, um prejuízo a sua evolução espiritual.
As emoções afetam diretamente o nosso coração, já nos disse Melissa Garcia no seu vídeo “Como anda o seu coração?“, onde ela discute as consequências sofridas por esse órgão tão essencial.
O que nos faz endurecer
Nascemos com o coração pronto para ser um receptáculo de amor, mas ao longo da nossa jornada de vida, algumas experiências podem contribuir para que sentimentos tais como o medo, a raiva, o ressentimento, a falta de perdão, a dor, a rejeição, o orgulho ferido, ocupem esse lugar e endureçam o nosso coração.
E como um ciclo vicioso, o coração vai se endurecendo, perdendo pouco a pouco a capacidade de gerar bons sentimentos e cada vez mais dando lugar a criação de sentimentos opostos. E essa rigidez leva ao isolamento, à exclusão. Sendo assim, que caminho seguir? Apenas guardamos nosso coração contra todo o mal, não permitindo que ele se torne rígido.
“Se os homens se amassem com mútuo amor, mais bem praticada seria a caridade; mas, para isso, mister fora vos esforçásseis por largar essa couraça que vos cobre os corações, a fim de se tornarem eles mais sensíveis aos sofrimentos alheios”
(Pascal, Sens, 1862, O Evangelho Segundo o Espiritismo – O egoísmo, cap. 11).
Um coração flexível estará sempre receptivo e absorverá as ondas do amor. Saber que somos amor é parte da essência do nosso ser e isso nos ajudará a criar uma atitude generosa e positiva em relação a nós mesmos e aos outros. O amor nos torna completos.
Por isso, Júlia Albuquerque gravou um vídeo para refletir conosco sobre as emoções que nos endurecem e as possibilidades de acolher e cuidar do nosso coração. Nunca é tarde para tomar novas atitudes, para repensar e fazer a vida mais leve e gentil.
Então, abra o seu coração, desperte a sua mente para novas possibilidades e aperte o
play. Paz e Luz!
Maravilhoso essas reflexões! Enchendo os corações de amor, pensar no próximo, repensar nas atitudes passadas e recomeçarmos mais calma no coração, sabendo que todos temos as nossas fraquezas, mas podendo ver a luz no outro, fará, brilhar a nossa…. Estamos caminhando e dar as mãos fará a nossa diferença nesse mundo evolutivo….